INFORMAÇÃO NÃO TEM VALOR – é a primeira coisa que precisamos aprender na nova economia (II)

Como fazer a informação ter valor?

Começamos a responder essa pergunta apresentando três aspectos chaves para garantir principalmente na saúde, como as pessoas agreguem valor, isto é, tomando uma decisão ou agindo a partir de uma informação:

1.      Ser em Tempo real – para a gestão da empresa atuante no mercado de saúde suplementar, a informação mais importante é aquela em tempo real. Ela permite agir no momento em que o fato está acontecendo, o que seria um passo adiante do tradicional ‘business intelligence’, que na maioria das vezes aparece depois que ele aconteceu. Vejamos o exemplo de uma guia de internação: se tivermos a informação de que uma guia é inadequada (seja qual for o motivo) imediatamente podemos “reagir” com uma solicitação de uma segunda opinião.

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 2.      Gerar Alarmes – a informação em tempo real que mostra desvios ou não-conformidades deve gerar alarmes. A melhor definição de alarmes é que eles precisam de uma ação. Enquanto ela não ocorrer, devem continuar ressoando nas cabeças dos profissionais da empresa até que uma boa alma tome uma ação. No caso anterior, a informação de que a guia apresenta riscos é um alarme e a ação sobre ela pode evitar um procedimento desnecessário (ou seja, desperdício de recursos) ou encaminhamento do paciente para um recurso que fará acompanhamento do episódio clinico até a estabilização.

 3.      Gerar Sentinelas – a informação deve gerar oportunidades para otimizar os resultados e eliminar riscos. Quando a usamos em tempo real, deve gerar recomendações de ação para ‘alimentar’ uma estrutura, conhecida como organização empresarial, para otimizar sua operação e melhorar seus resultados. Continuando no exemplo das autorizações, a partir de uma guia / senha de um homem de 45 anos para realização de um exame M.A.P.A. 24 horas, essa informação deve gerar uma sentinela para encaminhamento para um programa de crônicos.

 Esta simples ação preventiva pode mudar todo o curso da história de saúde e evolução desse paciente desde que realizada no momento certo.

Embora a gestão da informação em tempo real seja algo simples, bem como os conceitos que a seguem, ela é algo novo nos modelos de gestão.

O conceito de informação que tem valor versus sem valor é oriundo do mundo das startups, onde a velocidade de resposta ao mercado é crítica. Elas não têm tempo (por vezes nem recursos) para esperar os dados serem coletados, analisados e colocados em um BI / excel para então decidir. De fato, é contraproducente. 

Em breve, poucas empresas poderão se dar a esse luxo, ou melhor, seus modelos de gestão não dependerão desse tipo de análise para atingir os resultados operacionais – talvez sejam ainda necessários para análises estratégicas e de longo prazo, mesmo assim com restrições. 

A utilização da informação em tempo real é justificável há pelo menos 30 anos, desde o advento dos sistemas integrados empresarias (ERPs) na década de noventa. Porém, sua não utilização se deve a fatores que apenas agora estão mais claros ou disponíveis:

– Mindset estabelecido em colher informações no computador e analisar via excel ou, mais modernamente, via BI;

– Foco dos executivos em buscar a integração dos processos, eliminação de papel e deixar os processos lean, que é um foco correto porém ele teve o efeito colateral de fazer as pessoas trabalharem mais “para” o processo e menos para a qualidade e oportunidade da decisão / ação;

– Ferramentas de desenvolvimento mais adequadas para soluções que permitam análises em tempo real são recentes;

– O contínuo aumento da capacidade de processamento dos computadores já está em um nível que permite o desenvolvimento de machine learning e inteligência artificial, dando maior precisão e assertividade em análises, alarmes, sentinelas e decisões apresentadas em tempo real. Antes, isso exigiria muito mais esforço e recursos.

Nós estamos em um processo acelerado de transformação, as empresas passarão a ter mais salas de controle do que de reunião. Em breve nossas organizações serão mais rápidas, responsivas e lucrativas. 

O resultado dessa discussão sobre “informação não tem valor” nos levou a criação da hCentrix, startup focada em tecnologia, Expert Systems, I.A e Machine Learning.

Nosso objetivo é levar ao mercado nossa visão em apoiar a oferta de uma atenção à saúde mais centrada nas pessoas, por meio da competência em utilizar, com toda experiência já acumulada, informação em tempo real na operação do negócio.

INFORMAÇÃO NÃO TEM VALOR – é a primeira coisa que precisamos aprender na nova economia (I)

Antes de decidir por empreender a hCentrix, junto com outros sócios, discutíamos oportunidades parareinvestir no setor de saúde. Logo nos questionamos sobre o que as empresasestão fazendo para transformar em resultados as informações abundantes queestão reunindo. Então, um de nós veio com uma afirmação que a princípio chocoua todos: “INFORMAÇÃO NÃO TEMVALOR!” 

“Estou cansado de ver BI’s, sistemas inteligentes, relatórios sofisticados que, no final do dia, não se integram na gestão! Ok. Estamos no século 21, no meio de expressões como Big Data, Data Science, Machine Learning, Inteligência Artificial etc. – mas a maioria das pessoas não consegue perceber que o que importa não é a informação e, sim, a nossa REAÇÃO frente à informação – nada mais.”

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Após um silêncio e uma breve análise, todos concordaram: informação,como hoje é utilizada nas empresas, não tem valor.

À vista disso, começamos uma discussão ampla sobre o que realmenteimporta para a gestão das empresas e, mais especificamente, de um Plano deSaúde. Ou seja, o que realmente faz diferença em suas decisões rotineiras (comoaprovar ou não uma guia, por exemplo), o que realmente otimiza os resultadosdas operações do dia a dia? Chegamos à conclusão que as empresas, de formageral, carecem de mecanismos que aumentem os resultados da organização,proporcionando benefícios que transcendem as paredes da empresa e impactam nasatisfação do cliente.

Poucos são os profissionais que ponderam sobre o impacto de grandestendências, consideram seus efeitos ou tomam atitudes sobre eles no momento emque ocorrem. Em 2017, decidimos fundar a hCentrix acreditando que aprincipal maneira de impactarmos a Gestão de Saúde Populacional é fornecendointeligência em tempo real, sugerindo uma alternativa mais dinâmica ao modelode gestão predominante.  

Comoera: Por muitos anos, as relações das empresas como mercado não eram registradas em tempo real, mas sim apontadas (por exemplo,em uma bobina de uma caixa registradora, em um caderno de notaçõesetc.). A partir de seu apontamento, eram registradas sempre que possívelem um sistema computacional que então validava e consolidava os dados(processamento noturno em batch) e no dia seguinte, analistas extraiamrelatórios (Excel) e analisavam para criar informação e, por fim, os executivostomavam suas decisões. Embora a tecnologia tenha evoluído para sistemasintegrados (ERPs) e com informações disponíveis em fração de segundo, aindatemos um modelo organizacional preso no modelo antigo. 

Comoenxergamos o futuro da saúde: Atendência é a de toda essa estrutura ser substituída por um sistema deinteligência artificial e machine learning que aprendeu a decidir com mais eficiência. Transformar os terabytes deinformações “sem valor” em dados disponíveis para gestores de saúde lidarem comos eventos que estão ocorrendo agora na organização, na análise da guia que está sendo solicitada agora, para trazer resultado AGORA! Essa é a forma mais barata e eficiente de administrarmos asmilhões de contas médicas, utilização de medicamentos, guias, CID (a despeitoda qualidade do dado), o perfil do comportamento da rede etc.

Na segunda parte deste artigo procurareidemonstrar três aspectos chaves para gerar valor à informação.

Mercado SaaS na saúde: como o modelo de negócios está transformando a atuação do mercado

Indubitavelmente, a transformação digital trouxe drásticas mudanças para todas as áreas do empreendedorismo. Com ela, conseguimos realizar um maior número de tarefas de forma mais acurada e em um menor período de tempo. Mas, afinal, em que patamar realmente estamos na implementação dessas novidades na área da saúde? E onde se encontra o mercado SaaS em meio a essa velocidade de novidades no setor?Como as inovações em saúde surgem dia após dia, necessitamos nos manter em constante atualização. Neste post, falaremos sobre um dos pilares centrais dessa transformação, que se tornou quase obrigatório aos planos de saúde: o mercado SaaS. Continue lendo para saber mais!

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Panorama sobre o mercado SaaS

O SaaS — do inglês “Software as a Service” ou “Software como um Serviço”, em português — é uma das principais aplicações da computação em nuvem. Por isso, para compreendermos como ele vem sendo aplicado, inclusive na área da saúde, precisamos seguir os passos do cloud computing.Há alguns anos, a nuvem era considerada basicamente como uma ferramenta de backup. Nesse cenário, as empresas cuidavam de toda a infraestrutura necessária para os seus softwares, englobando servidores físicos, manutenção e instalação. O único papel da nuvem era servir de ferramenta adicional para o armazenamento de dados, funcionando como uma saída de emergência caso fossem perdidos no meio físico.Não demorou para que percebêssemos que havia muito potencial desperdiçado nessa tecnologia. Logo, compreendemos que poderíamos utilizar a nuvem para outras aplicações, como conectividade, servidores virtuais e segurança da informação. O SaaS surgiu, então, como uma alternativa que condensava essas novidades, simplificando a gestão dos softwares das empresas.Com o SaaS, toda a infraestrutura de software da empresa é terceirizada, desde a instalação até a manutenção. Os pré-requisitos são mínimos: basta um computador e uma rede de internet para acessar as plataformas que funcionam com esse sistema.O principal indicativo de que esse modelo é funcional é a sua aceitação pelo setor da saúde. Uma pesquisa realizada em 2014 evidenciou que 83% das operadoras de planos de saúde estão utilizando aplicativos baseados na nuvem. Para termos uma noção, 66,9% delas reportaram o uso do SaaS. Como vivemos em franca expansão do mercado SaaS, é razoável supor que esse número esteja ainda maior atualmente.

Benefícios do modelo SaaS para o segmento da saúde

Se você não está familiarizado com esse uso cotidiano, talvez esteja se perguntando por que o modelo é tão popular. A seguir, destacaremos os principais benefícios que o SaaS pode trazer especificamente para o ramo da saúde.

Ganho de segurança

A preocupação com a segurança de dados não é uma novidade na assistência à saúde: o sigilo médico e o zelo por informações confidenciais sempre foram bases essenciais para uma confiança maior do paciente na operadora. Atualmente, entretanto, essa preocupação ficou ainda maior, sobretudo com a sanção da Lei nº 13.709/2018. Conhecida como Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), ela estabelece padrões mínimos de segurança de dados para as empresas — inclusive na área da saúde.Fora do modelo SaaS, isso exigiria uma preocupação por parte das operadoras. Seria necessário analisar esses padrões para se adequar a eles e fazer uma manutenção constante para evitar vazamentos. As multas por infração podem chegar a até 2% do faturamento bruto da empresa, resultando até R$50 milhões.O SaaS, entretanto, assume essa responsabilidade por você. Como a provedora do software também realiza o serviço de segurança de dados, ela adequará seu serviço à legislação vigente no país. Com isso, é possível evitar a preocupação e a manutenção constantes em prol da segurança de dados.

Redução de custos

Um dos entraves que o SaaS ainda encontra para se estabelecer é o preço: por se tratar de um serviço holístico, ele é geralmente ofertado com uma mensalidade ou anuidade que cobre determinado plano. No entanto, é inegável que sua contratação também reduz custos operacionais e de infraestrutura, o que pode se reverter, na verdade, em economia.Verificar a economia financeira dessa contratação passa pelo cálculo do ROI, o “retorno sobre investimento”. Esse é um termo ao qual os gestores de operadoras estão acostumados, utilizado para prever a viabilidade financeira de um investimento. Para todo software utilizado pela empresa, vale a pena incluí-lo no cálculo.

Aumento na produtividade

Não basta reduzir custos: é fundamental que o investimento se traduza em melhoria dos processos internos da empresa, principalmente na produtividade. E esse é um dos maiores benefícios do SaaS.Terceirizando os serviços de manutenção e infraestrutura do software, você garante seu bom funcionamento em contrato. Além disso, as empresas que fornecem o SaaS contam com um time especializado em desenvolvimento e manutenção de software. Por isso, problemas como mau funcionamento do aplicativo ou queda de servidores são menos frequentes nesse modelo.

Aplicações do modelo SaaS para o segmento da saúde

Como vimos, a transformação digital na saúde passa, fundamentalmente, pelo mercado SaaS. A seguir, destacaremos as principais aplicações desse mercado, especificamente na área da saúde.

Gestão administrativa

A mesma pesquisa que mencionamos indica que 73,4% das aplicações em nuvem são voltadas para a gestão administrativa. Esse conceito inclui os sistemas de gestão financeira e operacional, assim como dados de pacientes e da própria rede de saúde.O motivo da popularidade desses sistemas é a necessidade dos softwares de gestão na área da saúde. Não vivemos mais nos anos em que cada exame, consulta ou procedimento necessitava de um formulário preenchido à mão. Esses softwares permitem mais agilidade no atendimento, automatização de processos e integração de dados para a tomada de decisão. E o SaaS potencializa ainda mais os seus benefícios.

Otimização da auditoria médica

A inteligência artificial é uma das ferramentas do SaaS que mais levantam expectativas quanto à tendência de crescimento. Embora o conceito pareça futurístico, a inteligência artificial já faz parte de várias aplicações. Um dos principais exemplos é na otimização das auditorias médicas, um processo fundamental para as operadoras de planos de saúde.Esses softwares funcionam triando as solicitações que cumprem os requisitos previamente informados ao sistema. Assim, é possível direcionar os auditores para os casos que realmente requerem atenção, economizando tempo e recursos do processo. A inteligência artificial é introduzida possibilitando uma análise prévia das características de saúde, como histórico do paciente e seus riscos de saúde.

Interface de comunicação com o paciente

Com o SaaS, é fácil aderir a plataformas com múltiplos canais de acesso. O agendamento online de consultas médicas e o acesso a resultados de exames são exemplos muito utilizados atualmente. Nessas plataformas, há uma interface para a operadora, uma para os médicos e uma para os pacientes. Assim, é possível filtrar as informações necessárias e oferecer para cada agente uma abordagem mais direta e eficaz.O mercado SaaS vem se consolidando como essencial no setor da saúde. Nesse cenário, startups healthtech surgem com uma frequência cada vez maior, ampliando o leque de possibilidades do setor.Se você se interessou pelo assunto, certamente seus amigos e colegas também se interessarão. Compartilhe o post em suas redes sociais e nos ajude a disseminar cada vez mais o conhecimento!

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Monitoramento em tempo real: quais são os ganhos para operadoras de saúde?

As novas tecnologias estão permitindo gerar e administrar uma quantidade enorme de dados de uma maneira bastante simples e inteligente. Com isso, é possível calcular indicadores de desempenho que podem, inclusive, ser atualizados online. Esse é o monitoramento em tempo real, que vem trazendo ganhos de eficiência até então impensáveis para operadoras de saúde.Neste artigo, você poderá entender melhor em que consiste esse monitoramento e quais são os reais benefícios que ele pode trazer para a sua instituição. Continue a leitura!

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Como o monitoramento em tempo real otimiza as operadoras de saúde?

Há pouco tempo, transformar em informação gerencial números e outros dados gerados pela própria empresa, ou que eram encontrados em fontes externas, era um processo bastante custoso e demorado. Além disso, não havia confiabilidade na geração e na coleta, as bases não podiam ser integradas e era preciso dedicar tantos recursos nessa atividade que ela poderia até mesmo ser inviável.Isso mudou. Os sistemas computacionais utilizados pelas empresas de praticamente todos os segmentos hoje são integrados. Eles já são capazes de armazenar os dados de interesse à medida que eles são criados, bem como tornar relativamente simples a compreensão de informações presentes em outras mídias. Para isso, temos à nossa disposição as tecnologias de Big Data e Analytics.Com esse processamento mais dinâmico, é possível que esses sistemas estejam todos integrados e, por meio de ferramentas de BI (Business Intelligence), forneçam informações gerenciais em tempo real para os tomadores de decisão. As coisas mudam de modo cada vez mais acelerado. Por isso, quanto mais rápido for possível acessar os indicadores que dão suporte para as escolhas, melhor.Nas operadoras de saúde, esse monitoramento em tempo real permite ter mais dados a respeito de cada beneficiário. Com isso, torna-se possível compreender melhor as necessidades dos pacientes, acelerar as autorizações para os procedimentos e até reduzir custos, visto que as instituições podem estar preparadas para as mais diversas situações.A partir do acesso a todo o histórico médico de maneira simplificada, assim como aos dados gerais de outros usuários com perfil semelhante, as orientações podem ser feitas de maneira mais eficiente e em menos tempo, aumentando a satisfação e otimizando o processo. Além disso, por meio do monitoramento, pode-se buscar um atendimento mais humanizado e de acordo com as demandas existentes.

Como implantar o monitoramento em tempo real?

A forte presença de novas tecnologias já é uma realidade no segmento médico-hospitalar. As instituições desse mercado passaram a profissionalizar a gestão, buscando novas formas de realizar processos administrativos, a fim de controlar todas as suas atividades-meio, como finanças, suprimentos e recursos humanos. Com isso, sistemas passaram a ser implantados, para dar esse suporte.Existem outras soluções que podem ser integradas a esses sistemas de gestão, mais direcionadas ao cuidado médico em si. A começar pelos prontuários eletrônicos, que substituem os antigos formulários em papel e que são bem mais fáceis de monitorar.Como todas as informações dos pacientes passam a ser digitalizadas, há um ganho enorme na capacidade de análise. Essa inteligência permite que os hospitais e também as operadoras de planos de saúde tomem melhores decisões e observem tendências, antecipando as necessidades.Para tanto, é preciso investir em softwares, que são os sistemas e aplicativos integrados e que formam a rede de monitoramento; em equipamentos de hardware, que são os próprios computadores e servidores eventualmente requeridos; e também em alguns dispositivos que podem ser utilizados, como pulseiras de monitoramento da glicose e da pressão, entre outros. Praticamente todos os dias, surgem inovações em saúde, que ajudam nesse sentido.Dessa forma, pode-se constituir uma equipe de análise que acompanha os resultados de cada paciente, criando alertas caso haja alteração nos indicadores. Assim, é possível acionar os usuários para que procurem uma unidade de saúde ou até mesmo enviar profissionais ao local.Além de aumentar a taxa de sucesso das intervenções, essa prática pode também reduzir os custos, na medida em que a atuação proativa tende a demandar menos recursos do que os atendimentos reativos, que podem acontecer quando a situação já está crítica.

Quais indicadores clínicos podem ser monitorados em tempo real?

Como vimos, a construção de uma rede integrada de monitoramento de pacientes em tempo real demanda investimento. Ou seja, a capacidade da operadora de acompanhar a situação de seus usuários dependerá diretamente dos objetivos da empresa.Por exemplo, se há um grande número de idosos atendidos, pode ser que equipamentos automatizados sejam necessários, tendo em vista a dificuldade que esse público pode ter para se adaptar. Nesse caso, quanto menos interferência humana houver, melhor.Utilizando pequenos dispositivos que ficam conectados diretamente ao paciente, é possível ter acesso online a indicadores como a sua temperatura, pressão, ritmo cardíaco e taxa de glicose. Esses equipamentos estão cada vez menores e fáceis de usar, ou seja, “vestíveis”, termo que caracteriza itens que podem ser utilizados como peças do vestuário, sem grande incômodo para os usuários.Existem outras soluções que funcionam por meio de aplicativos. É possível criar alertas e estabelecer contato direto com os pacientes, solicitando que informem dados periodicamente. Dessa forma, há o acompanhamento do peso, da administração dos medicamentos e da evolução do quadro clínico em geral.Acredita-se que, futuramente, os dispositivos serão capazes de fazer análises sanguíneas mais complexas, possibilitando a identificação de um número grande de situações remotamente. Além disso, com o avanço da telemedicina, alguns tipos de procedimentos também poderão ser feitos a distância, colocando os médicos em contato com os pacientes de maneira muito rápida, reduzindo os deslocamentos e aumentando as chances de que as orientações sejam bem-sucedidas.Quando o monitoramento em tempo real é implementado pelas operadoras de saúde e demais instituições do setor, os benefícios são diversos. Especialmente para os pacientes, que ficam mais seguros e protegidos, já que passam a ser acompanhados por profissionais capacitados diretamente, sem a necessidade de terem que estar presentes em uma unidade física.Achou este artigo interessante? Que tal compartilhar em suas redes sociais para que seus contatos também possam conhecer mais sobre o tema?